terça-feira, 9 de agosto de 2011

Lá vem a Noiva: o buquê!



Alguém já viu uma noiva entrar no casamento sem buquê? Bom, eu nunca vi. Pois é, essa tradição, carregada de significado, tem história. Quem acompanha o blog, sabe que caso no mês que vem, e hoje aproveito pra contar um pouquinho como essa tradição surgiu.

Tão importante quanto o  véu e a grinalda, o buquê é um acessório fundamental, que revela a personalidade, assim como a harmonia entre o visual da noiva e a decoração da festa. Deve ser pensado e feito com carinho, porém, ele não pode cobrir o vestido e deve ser proporcional à altura e silhueta da sua dona.



Só lembrando que as tendências da moda tornam mais fácil a escolha do tipo de buquê, permitindo que cada noiva crie seu próprio estilo. Antes da escolha do tipo de buquê, será preciso decidir se será confeccionado com flores artificiais ou naturais. Os arranjos artificiais são mais práticos e não quebram ou caem tão fácil, porém, com um pouco de cuidado, as flores naturais são inigualáveis e compensam o esforço.

A tradição do buquê de noiva está ligada a simbologia da vida, já que as flores são os órgãos reprodutores das plantas, portanto está ligada a fertilidade. Acredita-se que o buquê teria surgido na Grécia como uma espécie de amuleto contra o mau-olhado e, o buquê era feito com uma mistura de alho, ervas e grãos. Esperava-se que o alho afastasse maus espíritos e as ervas ou grãos garantiam uma união frutífera.


Na Idade Média era comum a noiva fazer o trajeto a pé para a igreja e no caminho recebia flores ou ervas e temperos para trazer felicidade e boa sorte. Ao fim do trajeto ela tinha já formado um buquê e cada um destes presentes tinha um significado referente, assim os antigos romanos costumavam atirar flores no trajeto da noiva, pois acreditavam que as pétalas fariam a noiva ter sorte e dar carinho ao marido.
 
 
Na Europa, durante a Idade Média, os arranjos começaram a tornar-se mais sofisticados, devido à chegada de flores exóticas. Na época Vitoriana, era impróprio declarar abertamente seus sentimentos, criou-se então a “Linguagem das Flores” para demonstrar suas intenções sem falar uma palavra sequer. Os buquês passaram a ser escolhidos por causa do significado das flores.
 
 
Na antiga Polônia, acreditava-se que, colocando açúcar no buquê da noiva, seu temperamento se manteria "doce" ao longo do casamento. Antigamente havia o hábito de guardar o buquê sob uma redoma de vidro, exposto sobre algum móvel na sala ou na cômoda do quarto.

Meu buquê já está escolhido e clarooooooo que é super segredo, né? Sei que vocês vão ficar curiosas, mas depois prometo mostrar, agora quero fazer misterinho...hahaha



Separei alguns modelos que acho lindos e bem diferentes:










Não são maravilhosos?
Beijos, meninas!!!

2 comentários:

  1. Adorei amiga! O meu buquê foi muito especial por ter sido feito por uma senhorinha de quase 80 anos amiga de minha mãe. Ela ia fazendo o buquê e conversando comigo falando da experiência dela. Nesse dia que a emoção da gente já fica a flor da pele, fiquei meuito emocionada. Foi um buquê simples de rosas na cor laranja mas tão especial... Fiquei com pena de jogar...rs Mas deu sorte: minha irmã pegou e casou logo em seguida!
    Beijos!

    ResponderExcluir
  2. Ai amiga até eu fiquei emocionada agora, que perfeito a história do seu buquê!Massa!!Nós adoramos esses detalhes né?é isso que faz a diferença na nossa vida, pequenos gestos, grandes emoções....

    Amei!!!!
    Bjos!!!

    ResponderExcluir